quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O caminho das nuvens

Senti na pele os dedos teus colando em mim um surfe estranho a voltejar em minhas ondas olhando enfim para as paisagens tão redondas ouvindo o som do que de longe já conheces E tomas posse do terreno demarcado que amanhece todo dia em cama fria Porém que túmido servil e orvalhado sabe mostrar das noites frias resultado Terreno morno que se tranca a esperar que possas vir [de alguma nuvem despencar] Para sorver na noite a fonte do esplendor Colhermos juntos tão sentido e doce amor

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