domingo, 12 de setembro de 2010

Anoitecer


Movendo nas ondas do teu corpo

Mãos que se apegam roubando gemidos

Como luzes que do sol despregam

Indo à lua dar para refletir desejos

Desejos selvagens, sem estórias

Daqueles que o ar segreda ser só nosso

Cheiro teu, que sorvo na saliva, no teu sabor

Nos gestos que desenho em ti enlouquecido

E que escorrem secretos, meus e de mais ninguém

Pelas surpresas da tua feminilidade